Eduardo Campos

13 de agosto de 2014

A morte é sempre chocante. Estou perplexo com tudo isso. Eu conheci o Eduardo pessoalmente numa reunião de trabalho que fizemos em 2007 em Pernambuco, no palácio de governo. Lembro do meu deslumbramento ao viver aquele encontro que durou quase duas horas. Naquele encontro eu imaginei o Eduardo Campos como presidente do Brasil. Lembro de ter pensado: "Esse cara é o presidente que país precisa". Ele era um visionário, tinha os pés no chão mas a cabeça no céu, mas também tinha consciência do tamanho de seus braços. Naquele encontro ele nos fez sonhar por um mundo melhor. Lembro bem disso. A morte de Eduardo é muito negativa, independente do nosso candidato de coração e da nossa ideologia política. O Brasil perde um político diferente, um líder inteligente e que realmente queria transformar o Brasil num país melhor e mais justo. No final da reunião eu pedi para tirar uma foto com ele, algo em meu coração me dizia que aquele cara ainda seria o presidente do país.